8 de ago. de 2011

Insetos ajudam a desvendar crimes misteriosos.


Ao chegar a uma cena de crime, os peritos não se dirigem apenas ao cadáver - observam também osinsetos presentes. "Eles ajudam a elucidar questões relacionadas à morte violenta, maus-tratos e sequestro", explica a perita Janyra da Costa. A prática ainda não é comum no Brasil, mas já virou regra nos EUA e na Europa. Veja por quê.

Espécie - Polybia paulista

O que faz - Auxilia na identificação do local do crime. Se o cadáver apresentar rastros dessa vespa, é porque o crime ocorreu no habitat natural dela - regiões com inverno frio (temperaturas abaixo de 18ºC), como São Paulo, Minas Gerais ou Paraná.

Espécie - Solenopsis saevissima
O que faz - A formiga revela que a vítima sofreu maus-tratos antes da morte - pois sua presença indica más condições de higiene no local. É bastante útil em investigações de sequestro, pois costuma estar presente em lugares confinados ou buracos onde insetos maiores não conseguem circular.

Espécie - Chrysomya albiceps

O que faz - É útil nos casos em que o corpo já está em estágio avançado de decomposição. Os peritos capturam essa mosca no local do crime, e analisam o sistema digestivo dela. A presença de certos elementos, como chumbo ou esperma, indica que a vítima foi baleada ou sofreu violência sexual.

Espécie - Dermestes maculatus

O que faz - O besouro ajuda a desvendar a causa da morte - se a vítima ingeriu alguma substância venenosa, por exemplo - e a identidade do cadáver, já que é possível encontrar DNA da vítima em seu sistema digestivo.

Espécie - Culex sp
O que faz - Quando a polícia invade um cativeiro, procura esse mosquito - que se alimenta de sangue humano e por isso pode conter uma amostra do DNA do sequestrador. O Culex também é usado quando há suspeita envolvendo drogas, pois revela se a vítima consumiu cocaína, heroína ou anfetamina.

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