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19 de jul. de 2011

Rússia lança radiotelescópio espacial Spektr-R
A coordenação da antena do Speckt-R com os radiotelescópios terrestres permitirá a construção de um telescópio virtual maior do que a própria Terra.[Imagem: NPO Lavochkin]

Radiotelescópio espacial
A Rússia lançou na madrugada de hoje o radiotelescópio espacial Spectrum-R, ou Spektr-R, resultado de uma colaboração internacional de mais de 20 países.
O principal objetivo da missão Spektr-R será estudar a estrutura e a dinâmica das fontes de rádio, dentro e fora da Via Láctea.
Os cientistas esperam aprender mais sobre alguns dos problemas fundamentais da astrofísica e da cosmologia, incluindo a estrutura das galáxias, formação das estrelas, buracos negros, matéria escura e sobre o espaço interestelar.
Telescópio maior do que a Terra
A colocação de um radiotelescópio no espaço permitirá a criação de um gigantesco telescópio virtual, graças à conjunção da antena no espaço com as antenas dos radiotelescópios terrestres.
Devido aos longos comprimentos de onda das ondas de rádio, os refletores dos radiotelescópios devem ser muito grandes para concentrar as ondas em uma boa resolução. Isto é especialmente importante para identificar fontes ocultas, com emissões muito fracas, nas profundezas do Universo.
Uma rede de formada por radiotelescópios baseados no espaço e na terra poderá funcionar como um coletor gigantesco único, maior do que a própria Terra, chegando a uma clareza de sinais sem precedentes.
Essa super rede será formada com a integração do Spektr-R aos telescópios terrestres na Austrália, Chile, China, Europa, Índia, Japão, Coréia, México, Rússia, África do Sul, Ucrânia e EUA.
Radiotelescópio internacional
O Spektr-R possui uma antena principal de 10 metros, capaz de trabalhar em quatro diferentes faixas de ondas de rádio - o radiotelescópio espacial consegue "ouvir" as fontes cósmicas em duas frequências simultaneamente.
O programa inclui cientistas de mais de 20 países. A Rússia forneceu o satélite, a maioria do hardware on-board, a integração do interferômetro e realizou todos os testes pré-lançamento.
O receptor de 92 centímetros foi construído na Índia, o receptor de 18 cm na Austrália, o receptor 1,35 centímetro na Finlândia e o "relógio" de rubídio na Suíça.



2 de mai. de 2011

Nasa adia lançamento de aranhas ao espaço.

Duas Nephila clavipes irão a Estação Espacial com o ônibus Endeavour
Não foram só os seis astronautas da missão STS-134 que perderam a viagem a Estação Espacial Internacional com o adiamento do último vôo do ônibus espacial Endeavour.
Além da tripulação, a nave que deveria ter decolado no último dia 29 levaria também ao espaço um experimento com aranhas.
O ônibus Espacial partiria na última sexta-feira, porém alguns problemas técnicos fizeram com que a contagem regerssiva fosse interrompida.  Uma nova data ainda não foi fixada.
O Commercial Generic Bioprocessing Apparatus Science Insert-05, ou CSI-05, é um habitat projetado para acompanhar o desenvolvimento das aranhas em um ambiente de microgravidade. Ele mantém a temperatura, umidade e ciclo de luz para os animais. Além disso, o equipamento contém um ambiente separado para as moscas de fruta, que servirão de alimento às aranhas.
Esta é a segunda investigação com aranhas feita na ISS. Da primeira vez, a Nasa enviou dois animais, das espécies Larinioides patagiatus Metepeira. Desta vez, duas Nephila clavipes serão enviadas. Elas tecem uma teia tridimensional assimétrica, e faz parte da pesquisa descobrir se há ou não alterações nesse padrão quando os animais estão sob efeito da microgravidade.
O experimento deve durar 45 dias e, durante este período, alunos de escolas americanas podem acompanhar o crescimento tanto das aranhas como das moscas por meio da internet (bioedonline.org e orionsquest.org). As imagens postadas todos os dias podem ser comparadas a animais criados nas salas de aula.

FONTE: